Este projeto da multiartista Ana Mundim é um curta de dança gravado nas dunas da Praia de Cumbuco, no Ceará, e evoca a latência de uma dança telepática, bagunçando a ordem dos hábitos e ativando imaginários oníricos.

Do que mais você é feito senão daquilo que é impresso em sua alma? Pequenos trechos, sensações, instantes que são ignorados no tempo e espaço enquanto o indivíduo caminha entre pontos buscando um ponto final. Qual é o ponto final? É este, foi o último ou será o próximo?

Telas que dançam com os corpos. Cinema e dança se fundem através dos movimentos. Encontros que acontecem mesmo à distância.
Nas profundezas do útero-caverna, imagens projetadas confundem o real e convidam para uma dança com as sombras.

Nos limites de seu jardim, uma mulher dança e vive - refletindo seu papel no mundo através da escuta de sua dança e das histórias que estão impressas em seu corpo.

O videodança Sandbox (Caixa de Areia) reflete subjetivamente sobre o confinamento/isolamento humano. Presos em uma caixa, só nos resta lidar com os vestígios de nossa própria consciência.

Silêncio e som é uma imersão nas paisagens mais intimas da Chapada dos Veadeiros, onde mais de 30 artistas criam através da poética da dança. A luminosidade e o som próprios do bioma cerrado evocam sensações para compor uma poesia visual. A relação se desenvolve a partir de escutas sensíveis, uma busca pela autenticidade do movimento. A percepção da impermanência e indissolubilidade na relação do ser humano integrado ao ecossistema em estado de presença.

Uma bailarina de caixinha de música não aguenta mais dançar em círculos.

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