performance
Um sacrifício antropofágico de consumação totêmica a partir de uma performance horripilante.
Tendo como interface as despudoradas janelas do Edifico Mirante do Vale, no coração de SP, o filme nos convida a acompanhar uma jornada íntima e vertiginosa do seu reencontro presencial, após um ano de isolamento e interações virtuais. Como não deixar o corpo e a vontade esmorecerem diante de um horizonte com vista para o caos? Como inventar sentidos para continuar dançando e criando arte diante da intimidação e limitação provocadas pelos acontecimentos recentes?
Dois estudantes de teatro tentam convencer seus colegas a deixar a sala de aula e se juntar aos protestos contra o desmonte das políticas culturais.
Silêncio e som é uma imersão nas paisagens mais intimas da Chapada dos Veadeiros, onde mais de 30 artistas criam através da poética da dança. A luminosidade e o som próprios do bioma cerrado evocam sensações para compor uma poesia visual. A relação se desenvolve a partir de escutas sensíveis, uma busca pela autenticidade do movimento. A percepção da impermanência e indissolubilidade na relação do ser humano integrado ao ecossistema em estado de presença.