Sala de Roteiristas

#Crítica por Carol Fonseca

“Sala de Roteiristas” de Leonardo Martins é um adequado documentário para o maior entendimento de como o roteiro se posiciona dentro da realização de uma obra cinematográfica. Em um caráter educativo, o filme vai se desenrolando dentro de um fio narrativo, em que o ator Bryan Ruffo guia a história de um jovem, aspirante a roteirista, tendo suas angústias respondidas por experientes roteiristas brasileiros.

O documentário é bastante criativo e informativo. Ao passar pelas dúvidas de escrita de Ruffo, como “bloqueio criativo diante da tela branca” e ter as respostas de Andréa Midori Simão dizendo que o mercado não dá tempo de se dar o luxo de ter esse bloqueio; ou então, a resposta de Marcelo Montenegro dizendo que a quantidade de trabalho, sendo o roteirista chefe de uma série, por exemplo, exige uma pausa ociosa (caminhar, lavar louça, deitar e ouvir música).

Um ponto crucial na qualidade de uma obra cinematográfica é uma boa história, ou seja, um bom roteiro. Como disse Rosane Svartman no filme, citando Doc Comparato, “com um roteiro bom, você pode ter um filme bom ou ruim. Mas com um roteiro ruim, você jamais vai ter um filme bom.” Em “Sala de Roteiristas” é visível a motivação em construir um ambiente inspirador para o estudo de roteiro e, também, a valorização da profissão roteirista.

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