Do real ao imaginário: sobre o documentário de animação

#Dicas – Artigo – O documentário animado: quando a animação encontra o cinema do real, de Jennifer Serra

por Juliana Gusman

As fronteiras entre documentário e ficção são sempre debatidas nos estudos de cinema. No esforço de delimitar territórios – um ato, em verdade, sempre desafiado pelas produções culturais – John Grierson já dizia, nos anos 1930: o documentário é o “tratamento criativo da realidade”. Trata-se, então, de um campo cinematográfico que se engaja, ética e politicamente, com o mundo histórico, mas que não deixa de ser uma construção narrativa sobre ele. A capacidade inventiva do cinema documentário pode se valer, inclusive, das ferramentas da animação. Este é o tema do artigo O documentário animado: quando a animação encontra o cinema do real, de Jennifer Serra, publicado na revista científica RuMoRes, vinculada ao Programa de Pós-graduação em Meios e Processos Audiovisuais da ECA-USP. 

Jennifer é doutora e mestra em Multimeios pela Unicamp, professora do curso de animação do Centro Audiovisual de São Bernardo do Campo e atualmente faz pós-doutorado junto ao departamento de Jornalismo e Editoração da ECA-USP. Neste artigo, a pesquisadora procura lançar as bases para pensarmos sobre o hibridismo que origina o “documentário animado”, trazendo exemplos de filmes como Waltz with Bashir (Ari Folman, 2009), Daddy’s little bit of Dresden China (Karen Watson, 1988), Drawn from memory (Paul Fierlinger, 1996) e Silence (Sylvie Bringas e Orly Yadin, 1998). 

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