#Top5
Por Ana Raquel Lelles
A capital mineira não se chama “Belo Horizonte” à toa: é, realmente, um local belo. Em uma mistura da boemia dos bares e dos grandes prédios empresariais e residenciais, BH é dona de uma vista única, que exalta carinho, apego, tradição e arte.
Os murais de pintura que podem ser vistos do Mirante da rua Sapucaí, no Bairro Floresta, são um exemplo do mix cultural que é Belo Horizonte. Caso prefira um contato com a natureza, a “Praça do Papa” – como é conhecida a Praça Israel Pinheiro, no Bairro Mangabeiras – é capaz de proporcionar outro nível de proximidade com os astros, a terra e com o próprio ser humano.
O cinema mineiro não poderia deixar de homenagear os diferentes cantos, ruas e avenidas de BH, inclusive em curtas presentes na Plataforma Cardume. Por isso, o Foca no Peixe escolheu cinco filmes para você conhecer uma das capitais mais bonitas do Brasil:
como se o céu fosse oceano (Breno Henrique de Almeida Rocha, 2019)
Com BH como cenário, o filme como se o céu fosse oceano acompanha um grupo de jovens “que compartilham, cada um à sua maneira, anseios, histórias, afetos, medos e existências”.
A obra, dirigida e roteirizada por Breno Henrique de Almeida Rocha, constrói a narrativa a partir de imagens comuns do dia-a-dia de pessoas que moram na capital mineira. Para além disso, a obra aborda sentimentos que extrapolam os limites da cidade, como a insegurança e as dúvidas sobre o futuro.
como se o céu fosse oceano foi lançado em 2019 e tem classificação indicativa para 12 anos.
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Peixe (Yasmin Guimarães, 2019)
Conhecemos BH através da bicicleta de Marina no filme Peixe. Além de mostrar as paisagens da cidade, também conhecemos os costumes e a cultura da comunidade LGBTQIA+ de BH.
O filme foi lançado em 2019 mas continua atual. A classificação indicativa é de 14 anos.
Yasmin Guimarães dirige a obra que é protagonizada pela atriz, DJ e cantora Andréa Cópio, que é defensora da bicicleta como meio de transporte.
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Entre Amazonas e Tupis (Luiza Garcia, 2018)
BH é conhecida em todo o Brasil por uma cultura de botecos. Que tal conhecer a rotina do bar Nonô, que leva o título de “O Rei do Caldo de Mocotó”? Essa é a história do média Entre Amazonas e Tupis, dirigido por Luiza Garcia.
Lançada em 2018, a obra foi produzida antes da pandemia e mostra uma realidade que faz falta: um mundo sem coronavírus para aproveitar bares, botecos e restaurantes sem medo. Além de conhecer a capital mineira, o filme também tem gosto de nostalgia.
Entre Amazonas e Tupis é roteirizado por Bárbara Monteiro, Breno Alvarenga e Luiza Garcia.
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Eu, Will (Ieda Lagos, 2019)
Com muita arte e brilho, Will se destaca nas multidões de BH. O dançarino e performer trabalha como drag queen nas noites da cidade e mostra “cultura para esse povo”, nas palavras da MC Melody.
O curta é de 2019 e tem a direção e roteiro de Ieda Lagos.
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Kappa Crucis (João Borges, 2016)
Conhecer a capital mineira é também conhecer suas figuras importantes. Por isso, a indicação é o documentário ‘Kappa Crucis’, que aborda o dia a dia do astrônomo Bernardo Riedel, professor aposentado da Universidade Federal de Minas Gerais.
O protagonista é uma “lenda viva da astronomia brasileira”, mas não é muito conhecido fora do núcleo de estudiosos da área.
A direção é de João Borges.
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