para ver depois

Uns escutam raízes, outros sussurram, a Terra se abre em gretas, grita. Nanã reimagina o cotidiano no território em trânsito de Suape em Pernambuco, conectado as forças sutis e violentas que o atravessam. Articulando a denúncia de ações mundanas com o anúncio de um mundo por vir. O filme de imagens-sons re-encanta o mundo ao recriá-lo.
Antigas prostitutas relembram fatos que marcaram um dos prostíbulos mais tradicionais do Rio de Janeiro, o Hotel Paris, na última noite antes de fechar. São histórias de prazer, amor, glamour e preconceito que por décadas deram vida aos 36 cômodos do prédio de cinco andares, estilo neoclássico, localizado na Praça Tiradentes.
Marina é muito mais que uma mulher, negra, moradora da periferia de São Luís, de 83 anos. Ela é força e fé. Do particular para o universal, o documentário parte da trajetória de Marina e alcança um Brasil que muitos querem esconder: racista, elitista e cruel com uma camada significativa da população. Nesta dor, Marina, infelizmente, não está só.
Contam uma história: de que os portugueses chegaram no Brasil e dizimaram um povo chamado Tupinambá. Esse povo, dizem, foi totalmente eliminado, restando apenas documentos que descrevem seus costumes. O que os historiadores não contavam é que o povo Tupinambá “subiu a serra”, embrenhando – se na mata e fugindo da perseguição colonial. Atualmente, na luta pela demarcação da terra de Olivença, Bahia, os Tupinambás lutam pelo reconhecimento étnico e territorial.