Cinema de arte
Belo Horizonte. Encontro de corpos que compartilham, cada um à sua maneira, anseios, histórias, afetos, medos e existências, tudo isso com a cidade de pano de fundo. Jovens atravessados por diferentes experiências sociais, ocupando a cidade e criando suas próprias narrativas de vida.
Dois homens, dois corpos esquecidos, refugiados na solidão. Entre eles, uma ferida aberta.
Brasil e Deus era o lema. Meu Deus, quantos deuses havia antes? Um homem golpeado no país segregado elabora, entre a vida e a morte, a possibilidade de superação. Haverá possibilidade de avanço através da religação com os fundamentos perdidos? Terceira parte da trilogia do Brasil Profundo.
Um filme ensaio, que metamorfoseia imagens entre sono e vigília, sonho e realidade, fragmento e totalidade, signo e reflexo, velando e desvelando enlaces sutis entre as imagens, transmutando sentidos, metaforizando signos e símbolos. Uma poética das imagens, onde importa a intermitência do olhar, da luminosidade, dos pontos e linhas, da imagem, tremulante, veloz, pulsante, e por que não da vida e de suas dimensões, da arte e de suas possibilidades diegéticas e sensoriais.