Experimental
Este projeto da multiartista Ana Mundim é um curta de dança gravado nas dunas da Praia de Cumbuco, no Ceará, e evoca a latência de uma dança telepática, bagunçando a ordem dos hábitos e ativando imaginários oníricos.
Cada partícula elementar que conhecemos possui uma partícula oposta que apresenta exatamente as mesmas características, exceto a carga elétrica, que é o inverso. O pósitron, por exemplo, é a antimatéria do elétron, portanto, possui a mesma massa, mesma rotação, mesmo tamanho, mas carga elétrica de sinal oposto. Nesses tempos sombrios, qual será a antimatéria de cada ser humano? Talvez esteja num mundo paralelo onde os problemas desse tempo já não existam mais?
Bernardo é dono de uma indústria de móveis. Com seus 62 anos, mora sozinho e, após a morte de seu pai, tem que contar até dez todas as noites para conseguir dormir. O tempo passa, e o sono parece não chegar.
Claudia vive em um sossegado bairro com seu animal de estimação, Max, o crocodilo. Em seu cotidiano, Claudia divide seu tempo entre seu trabalho e seu lar, Max quando está sozinho em casa pode encontrar passagens para sair e interagir com a vizinhança.
Belo Horizonte. Encontro de corpos que compartilham, cada um à sua maneira, anseios, histórias, afetos, medos e existências, tudo isso com a cidade de pano de fundo. Jovens atravessados por diferentes experiências sociais, ocupando a cidade e criando suas próprias narrativas de vida.
Uma jornada entre a calmaria e o caos inspirada por relatos de cadernos de desenhos.
A eminência da transformação toma a mente e a urgência da ação toma o corpo. Estrelando a dançarina Deva Macazaga, Emergentia é uma obra experimental que envolve dança e improvisação. Filmado em Paris, o filme procura debater a emergência popular e a necessidade de recriarmos a ideia de democracia
Do que mais você é feito senão daquilo que é impresso em sua alma? Pequenos trechos, sensações, instantes que são ignorados no tempo e espaço enquanto o indivíduo caminha entre pontos buscando um ponto final. Qual é o ponto final? É este, foi o último ou será o próximo?
Dois homens, dois corpos esquecidos, refugiados na solidão. Entre eles, uma ferida aberta.
Ivo é um homem condenado. Ele e outros homens vivem proibidos de se relacionarem ou se comunicarem, o que os levou a desenvolverem uma linguagem não verbal. É através dela que ele será convidado para uma fuga furtiva, para experimentar sensações há muito esquecidas e fugir de uma ameaça que ele não sabe de onde vem.
Hannah em um estado obscuro de subconsciência tenta se libertar da condição de incompreensão repetida.
Documentário em que a protagonista, Nahla Valentina, mulher transexual e militante, fala sobre suas vivências, e eu, diretora, tento entender o porquê é importante pra ela ser tão sincera diante das câmeras.
Um filme ensaio, que metamorfoseia imagens entre sono e vigília, sonho e realidade, fragmento e totalidade, signo e reflexo, velando e desvelando enlaces sutis entre as imagens, transmutando sentidos, metaforizando signos e símbolos. Uma poética das imagens, onde importa a intermitência do olhar, da luminosidade, dos pontos e linhas, da imagem, tremulante, veloz, pulsante, e por que não da vida e de suas dimensões, da arte e de suas possibilidades diegéticas e sensoriais.