desespero
Bernardo é dono de uma indústria de móveis. Com seus 62 anos, mora sozinho e, após a morte de seu pai, tem que contar até dez todas as noites para conseguir dormir. O tempo passa, e o sono parece não chegar.
Hannah em um estado obscuro de subconsciência tenta se libertar da condição de incompreensão repetida.
Vivemos em um período com pouco afeto e cabeças baixas voltadas para a tela de um celular. São tempos de relações líquidas que, escorrem pelos nossos dedos mas ao mesmo tempo também nos aprisionam. O velho já se foi mas o novo não tem forma ainda.