Marcelo Filmes

Uma jornada entre a calmaria e o caos inspirada por relatos de cadernos de desenhos.
Pressões assediadoras das ruas. E um grupo de mulheres procura pela invocação de um espírito selvagem urbano.
Uns escutam raízes, outros sussurram, a Terra se abre em gretas, grita. Nanã reimagina o cotidiano no território em trânsito de Suape em Pernambuco, conectado as forças sutis e violentas que o atravessam. Articulando a denúncia de ações mundanas com o anúncio de um mundo por vir. O filme de imagens-sons re-encanta o mundo ao recriá-lo.
Marina é muito mais que uma mulher, negra, moradora da periferia de São Luís, de 83 anos. Ela é força e fé. Do particular para o universal, o documentário parte da trajetória de Marina e alcança um Brasil que muitos querem esconder: racista, elitista e cruel com uma camada significativa da população. Nesta dor, Marina, infelizmente, não está só.
O filme reúne fragmentos do cotidiano e experiências de artistas de rua, que em meio à hostilidade das grandes cidades, buscam levar cores e sorrisos aos que cruzam seus caminhos. De forma lúdica – o traço, a direção de arte e efeitos sonoros – fazem um contraste entre o monocromático das paisagens e a presença do pluralismo das cores neste híbrido entre animação e documentário.