RESENHAS

Yeda, mulher verde, vende pães para sustentar a casa onde vive com seu marido doente. Por meio do contexto das pessoas verdes, conhecemos a realidade de quem vive à margem de uma sociedade roxa e conservadora. Uma oportunidade faz com que Yeda repense sua identidade e seus valores.
Conhecida nos carnavais de ruas da cidade e nas festas juninas, Gorete comemora o aniversário entre os amigos.

Uma última visita a um pai distante. Todos os filhos, quase todos os netos. Um registro do encontro das gerações que não sabem bem o que foi a convivência paterna. Nem os filhos, nem os pais, nem os netos. Um domingo que se fez de despedida, embora ainda ninguém soubesse. “Eu não vou ao enterro de painho” é um curta-metragem documental que mostra o conflito de um filho pensando sobre remorsos, saudades e medos.

Um cinquentão resolve fazer um canal de YouTube para falar de Cultura POP. No decorrer do tempo - apoiado por sua esposa - ele acaba descobrindo outras formas de comunicação com o seu público. 'Mauro' é uma narrativa simples, com uma aura de documentário, de uma história que poderia ter acontecido.
Uma nova forma de doença, praga ou mutação começa a atacar os habitantes de uma cidade. Numa manhã igual outra qualquer, André parece ter sido uma de suas primeiras vítimas. Sem saber o que fazer ele decide seguir sua vida.
SIGO VIVA é um retrato da superação em ser mulher na sociedade atual. Após sofrer um abuso, Lívia busca na arte e no auto-cuidado um caminho revolucionário para seguir viva.
Amiel Vieira descobre sua intersexualidade apenas aos 33 anos de idade, quando, ao encontrar uma carta do Hospital das Clínicas de São Paulo, desvenda o segredo sobre sua condição mantido por seus pais.
Marina é muito mais que uma mulher, negra, moradora da periferia de São Luís, de 83 anos. Ela é força e fé. Do particular para o universal, o documentário parte da trajetória de Marina e alcança um Brasil que muitos querem esconder: racista, elitista e cruel com uma camada significativa da população. Nesta dor, Marina, infelizmente, não está só.
Através das vozes de diversos clientes, somos inseridos no cotidiano do Nonô, o Rei do Caldo de Mocotó, bar localizado entre a Avenida Amazonas e a Rua Tupis, em Belo Horizonte. Com 55 anos de história, o estabelecimento serve como um ponto de vista a partir do qual olhamos e observamos a capital mineira. Nos diversos encontros e casos que ali se dão, nos tornamos espectadores das vivências do centro da cidade.

Belo Horizonte. Encontro de corpos que compartilham, cada um à sua maneira, anseios, histórias, afetos, medos e existências, tudo isso com a cidade de pano de fundo. Jovens atravessados por diferentes experiências sociais, ocupando a cidade e criando suas próprias narrativas de vida.

Como cessar a dor silenciosa de uma criança que sente saudades de uma avó que morreu? Através do mundo lúdico infantil, imagens privilegiadas e singulares da cidade do Rio de Janeiro, vista do alto da favela do Vidigal, o filme vai mostrar a história de um menino sonhador que tenta convencer seu pai a se aventurar em conhecer o alto de uma pedra, que ele acredita ficar perto do céu, para poder se comunicar com sua avó que ele sente saudades...

Ani e seus dois filhos, Lucas e Clara, levam uma vida comum na Zona Sul de São Paulo, mas o comum e o extraordinário, o cotidiano e a poesia, se fundem nesse ensaio sobre o olhar que convida a um mergulho em águas profundas e fluidas, num só fôlego.

Num dos tradicionais almoços na casa da Vó Clarissa, Joana assiste, em choque, seu primo Joaquim soltar a pergunta que dá título ao filme. Para evitar encarar a questão e suas repercussões, ela se desliga daquele momento e passa a revisitar suas memórias de infância naquela casa. Este passeio pelo passado desperta Joana para a possibilidade de compartilhar mais com sua avó do que havia imaginado.

Arthur é um garoto de seis anos inteligente, criativo e explorador. Ele vive uma grande aventura ao se perder da mãe em um passeio no mercado central.

Luis trabalha como atendente em um centro de assistência à vida, atendendo telefonemas de pessoas com depressão, solidão e que pensam em suicídio. Por mais que ele passe todos os dias de sua vida ajudando os outros, ele mesmo vive sozinho em sua pequena e triste casa aos sons das brigas dos vizinhos, sirenes policiais e sons urbanos de uma cidade grande. Mas isso, claro, até ele conhecer Helena.

Através de imagens de arquivo pessoal e reflexões sobre as ambivalências que às vezes se imprimem em relações cheias de amor, "à beira do planeta mainha soprou a gente" apresenta recortes de afeto entre duas sapatonas e suas mães.