Jéssica, 9 anos, vive em uma situação de fragilidade afetiva e econômica no bar de seu pai, um homem irresponsável e agressivo. Para se proteger, a menina molda uma personalidade forte, única arma que dispõe para enfrentar as condições instáveis que surgem aos seu redor.
Cacau é uma mulher negra casada com um homem branco. Dentro sua rotina, ela encara suas lembranças e, em um contexto onírico, as memórias lidam com momentos passados de opressão.
Bernardo é dono de uma indústria de móveis. Com seus 62 anos, mora sozinho e, após a morte de seu pai, tem que contar até dez todas as noites para conseguir dormir. O tempo passa, e o sono parece não chegar.

Renata é uma mulher de classe média, casada e mãe de dois filhos, que vive em uma grande cidade brasileira. Entre o crepúsculo e o amanhecer de um dia qualquer, ela enfrenta questões de gênero típicas da atualidade, que se materializam em momentos agradáveis e desagradáveis, pequenos dilemas, sentimentos e emoções.

Mães que perderam seus filhos de forma violenta contam suas histórias e paralelamente acompanhamos dois garotos que invadem uma casa para recuperarem uma pipa avoada.
Um grupo de moradores de uma vila chamada Cadinha reagem de formas diferentes a um tiroteio enquanto escutam noticias através de uma rádio comunitária.
Roberto enfrenta dificuldades em encontrar emprego e se relacionar; assim como os camaleões, adaptar-se ao contexto torna-se necessidade de sobrevivência, entretanto, ninguém sustenta uma mentira para sempre.

Belo Horizonte. Encontro de corpos que compartilham, cada um à sua maneira, anseios, histórias, afetos, medos e existências, tudo isso com a cidade de pano de fundo. Jovens atravessados por diferentes experiências sociais, ocupando a cidade e criando suas próprias narrativas de vida.

Um refugiado e um executivo se encontram em um fluxo de consciência realizando o mesmo ato físico: correr. Apesar de todo o estranhamento da situação e das diferenças entre si, no momento em que travam um diálogo, os dois sentem empatia um pelo outro e se enxergam como iguais.
Dois homens, dois corpos esquecidos, refugiados na solidão. Entre eles, uma ferida aberta.
Ivo é um homem condenado. Ele e outros homens vivem proibidos de se relacionarem ou se comunicarem, o que os levou a desenvolverem uma linguagem não verbal. É através dela que ele será convidado para uma fuga furtiva, para experimentar sensações há muito esquecidas e fugir de uma ameaça que ele não sabe de onde vem.
Homem feito de gavetas que tenta preencher o vazio de sua existência através de pecados capitais.
Amani é uma garota paquistanesa que mora no Brasil. Ao mudar de casa, a menina muçulmana recebe um presente inesperado da sua nova amiga brasileira: um biquíni.
Dois estudantes de teatro tentam convencer seus colegas a deixar a sala de aula e se juntar aos protestos contra o desmonte das políticas culturais.
Após o fim da ditadura militar brasileira, Joel, um militar aposentado, enfrenta sua própria consciência dentro das paredes de seu apartamento. “Raiva” é uma análise simbólica e metafórica sobre um período obscuro e sobre como a falta de compreensão do passado pode levar a consequências no futuro.
Desde que sofreu uma grande perda, Rosário tem o hábito de ouvir o programa policial toda manhã e rezar pelas vítimas e suspeitos dos crimes da madrugada, até que um dia ela vira personagem de uma dessas histórias.
SIGO VIVA é um retrato da superação em ser mulher na sociedade atual. Após sofrer um abuso, Lívia busca na arte e no auto-cuidado um caminho revolucionário para seguir viva.
Vivemos em um período com pouco afeto e cabeças baixas voltadas para a tela de um celular. São tempos de relações líquidas que, escorrem pelos nossos dedos mas ao mesmo tempo também nos aprisionam. O velho já se foi mas o novo não tem forma ainda.

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