Nos limites de seu jardim, uma mulher dança e vive – refletindo seu papel no mundo através da escuta de sua dança e das histórias que estão impressas em seu corpo.
No coração de Belo Horizonte as ruas se movem caóticas e barulhentas, mas alguém se destaca na multidão e a partir daí vamos acompanhar um pequeno fragmento do cotidiano de Will, um artista que monta e desmonta sua personagem feminina em cena.
Todos os dias, um garotinho de 7 anos pega o ônibus para a escola com sua babá. Numa manhã, encontra na parada alguém diferente das outras pessoas: quem é esse senhor barbudo que, ao contrário de todos ali, não está a espera de nada? Esse velhinho de roupas largadas lê jornais o tempo todo, passa despercebido aos olhos dos passageiros, mas desperta a curiosidade da criança.
Ani e seus dois filhos, Lucas e Clara, levam uma vida comum na Zona Sul de São Paulo, mas o comum e o extraordinário, o cotidiano e a poesia, se fundem nesse ensaio sobre o olhar que convida a um mergulho em águas profundas e fluidas, num só fôlego.
Num dos tradicionais almoços na casa da Vó Clarissa, Joana assiste, em choque, seu primo Joaquim soltar a pergunta que dá título ao filme. Para evitar encarar a questão e suas repercussões, ela se desliga daquele momento e passa a revisitar suas memórias de infância naquela casa. Este passeio pelo passado desperta Joana para a possibilidade de compartilhar mais com sua avó do que havia imaginado.
Apesar de ter intensos sentimentos e pensar vivamente sobre as coisas, Tênis não podia andar, mexer-se, estava fixado, como uma planta estática, aparentemente morta por fora, mas que transbordava vida por dentro.
Silêncio e som é uma imersão nas paisagens mais intimas da Chapada dos Veadeiros, onde mais de 30 artistas criam através da poética da dança. A luminosidade e o som próprios do bioma cerrado evocam sensações para compor uma poesia visual. A relação se desenvolve a partir de escutas sensíveis, uma busca pela autenticidade do movimento. A percepção da impermanência e indissolubilidade na relação do ser humano integrado ao ecossistema em estado de presença.
Minha primeira viagem ao Velho Mundo. Minha fantasia aventureira pós colonial. [Um discurso muda uma imagem?]
Através de imagens de arquivo pessoal e reflexões sobre as ambivalências que às vezes se imprimem em relações cheias de amor, “à beira do planeta mainha soprou a gente” apresenta recortes de afeto entre duas sapatonas e suas mães.
Dinheiro, medo e coisas de menino & menina contados por algumas crianças de um jeito fofo e esquisito.
Infelizmente, a Depressão ainda é vista com certo tabu e preconceito em nossa sociedade. O documentário “Clausura” tem como principal proposta: possibilitar a quebra de tais estigmas. Aproximando o público do tema, por meio da arte, onde artistas da cidade de São Paulo, descrevem sobre a convivência com a doença e como isso interfere em seus processos criativos.
Luiz Roberto Galizia foi uma figura importante para a cena teatral nas décadas de 1970 e 1980. Foi, também, um tio que não conheci. Este documentário procura um resgate do vivido, a partir do registro feito em fotografias e filmes super 8 pelo Luiz e encontrado por mim 30 anos depois da sua morte. Ana Galizia
Jéssica tem que enfrentar o preconceito cotidiano. Encontra na arte uma forma de se expressar e superar suas inseguranças.
Documentário em que a protagonista, Nahla Valentina, mulher transexual e militante, fala sobre suas vivências, e eu, diretora, tento entender o porquê é importante pra ela ser tão sincera diante das câmeras.
O vigia de uma rua tem sua tranquilidade interrompida após a chegada de um novo morador.
Marile busca um lugar de afeto e acredita que vai encontrá-lo ao lado de seus netos.
Um filme ensaio, que metamorfoseia imagens entre sono e vigília, sonho e realidade, fragmento e totalidade, signo e reflexo, velando e desvelando enlaces sutis entre as imagens, transmutando sentidos, metaforizando signos e símbolos. Uma poética das imagens, onde importa a intermitência do olhar, da luminosidade, dos pontos e linhas, da imagem, tremulante, veloz, pulsante, e por que não da vida e de suas dimensões, da arte e de suas possibilidades diegéticas e sensoriais.
Conhecendo o transtorno de personalidade borderline (e entendendo a importância de falar sobre esse tema) e as suas características através de psiquiatra, paciente, psicólogo e pessoas que convivem indiretamente com a doença, dando apoio e motivação para quem lida com isso diariamente e mostrando a arte como terapia para transtornos mentais.