A índia Mãtãnãg segue o espírito de seu marido, morto picado por uma cobra, até a aldeia dos mortos. Juntos eles superam os obstáculos que separam o mundo terreno do mundo espiritual.
Jussara e sua família perdem tudo o que tinham quando suas terras são atingidas por chuvas intensas e violentas. Sem ter onde viver, eles deixam o campo para morar na cidade grande, uma mudança que trará muitas dificuldades para todos, em especial para Jussara que precisará se adaptar a um mundo diferente do que ela conhecia.

Desde que sofreu uma grande perda, Rosário tem o hábito de ouvir o programa policial toda manhã e rezar pelas vítimas e suspeitos dos crimes da madrugada, até que um dia ela vira personagem de uma dessas histórias.

Nos limites de seu jardim, uma mulher dança e vive – refletindo seu papel no mundo através da escuta de sua dança e das histórias que estão impressas em seu corpo.

A índia Mãtãnãg segue o espírito de seu marido, morto picado por uma cobra, até a aldeia dos mortos. Juntos eles superam os obstáculos que separam o mundo terreno do mundo espiritual.

Konãgxeka na língua indígena maxakali quer dizer “água grande”. Trata-se da versão maxakali da história do dilúvio. Como um castigo, por causa do egoísmo e da ganância dos homens, os espíritos yãmîy enviam a “grande água”.

É bem verdade que disso não sabia ainda, mas quando Julio acordou naquele dia já estava desalmado. Ao contrário dele, Bruna soube no instante em que o viu do que se tratava. Do outro lado da cidade já era noite quando meia dúzia de almas perdidas se encontravam em um bar pra conversar, e uma criança só queria ir pra casa. E em algum lugar, um passarinho contou tudo para uma cigana que esperava a visita da sobrinha e de um homem desalmado
O impreciso mar que nos move é um documentário feito de forma coletiva por realizadores potiguares. O grupo De Maré Filmes esteve no Festival Off Plus Camera 2013, na Cracóvia-Polônia, para apresentar seu documentário de um minuto “Maré Alta”. Lá decidiram fazer outro filme, entrevistaram os cineastas independentes deixando o acaso e a metalinguagem moldarem a reflexão sobre as dificuldades em fazer um filme de baixo-orçamento, abordando também o futuro do cinema no mundo

No coração de Belo Horizonte as ruas se movem caóticas e barulhentas, mas alguém se destaca na multidão e a partir daí vamos acompanhar um pequeno fragmento do cotidiano de Will, um artista que monta e desmonta sua personagem feminina em cena.

Jussara e sua família perdem tudo o que tinham quando suas terras são atingidas por chuvas intensas e violentas. Sem ter onde viver, eles deixam o campo para morar na cidade grande, uma mudança que trará muitas dificuldades para todos, em especial para Jussara que precisará se adaptar a um mundo diferente do que ela conhecia.

Todos os dias, um garotinho de 7 anos pega o ônibus para a escola com sua babá. Numa manhã, encontra na parada alguém diferente das outras pessoas: quem é esse senhor barbudo que, ao contrário de todos ali, não está a espera de nada? Esse velhinho de roupas largadas lê jornais o tempo todo, passa despercebido aos olhos dos passageiros, mas desperta a curiosidade da criança.

Ani e seus dois filhos, Lucas e Clara, levam uma vida comum na Zona Sul de São Paulo, mas o comum e o extraordinário, o cotidiano e a poesia, se fundem nesse ensaio sobre o olhar que convida a um mergulho em águas profundas e fluidas, num só fôlego.

Num dos tradicionais almoços na casa da Vó Clarissa, Joana assiste, em choque, seu primo Joaquim soltar a pergunta que dá título ao filme. Para evitar encarar a questão e suas repercussões, ela se desliga daquele momento e passa a revisitar suas memórias de infância naquela casa. Este passeio pelo passado desperta Joana para a possibilidade de compartilhar mais com sua avó do que havia imaginado.

Apesar de ter intensos sentimentos e pensar vivamente sobre as coisas, Tênis não podia andar, mexer-se, estava fixado, como uma planta estática, aparentemente morta por fora, mas que transbordava vida por dentro.

Rebeca, uma menina apaixonada por leitura, tenta convencer seu vizinho e melhor amigo, Marcelo, a ler um livro.
Esta noite pode ser uma eternidade para Lúcio. O relacionamento com o seu pai, um militar reformado, está impregnado de lembranças terríveis.
A política brasileira é mais estranha que ficção. Uma entrevista no segundo turno das eleições presidenciais no Brasil revela toda raiva de uma sociedade dividida.
Na Córsega, o pequeno David, inspirando-se na natureza, busca prolongar a vida de sua avó Amélia.
Telas que dançam com os corpos. Cinema e dança se fundem através dos movimentos. Encontros que acontecem mesmo à distância.
Rebeca, uma menina apaixonada por leitura, tenta convencer seu vizinho e melhor amigo, Marcelo, a ler um livro.
Um grupo de criadores se reúne para inventar um projeto para um edital de financiamento
Esta noite pode ser uma eternidade para Lúcio. O relacionamento com o seu pai, um militar reformado, está impregnado de lembranças terríveis.
Acompanhamos de forma intimista a história de Cleide do Amaral, mulher negra que lidera uma das cozinhas de uma ocupação Povo Sem Medo pelo MTST.
Nas profundezas do útero-caverna, imagens projetadas confundem o real e convidam para uma dança com as sombras.

A desigualdade social e concentração de renda vistos através da trajetória de um entregador de aplicativo de delivery que precisa trabalhar durante a pandemia.

Amani é uma garota paquistanesa que mora no Brasil. Ao mudar de casa, a menina muçulmana recebe um presente inesperado da sua nova amiga brasileira: um biquíni.
Jéssica busca no esporte uma forma de superar antigos traumas.
Os dias parecem calmos, mas não são, no apartamento de Socorro, que tem como principal companhia a sua TV.
Em Salvador, todo ano acontece a tradicional festa para Senhor do Bonfim, onde fiéis, turistas e foliões, peregrinam até a famosa igreja para amarrar fitas e fazer pedidos. Os irmãos Pedro e Gabriel, ouvem desde cedo as histórias da avó e decidem se aventurar sozinhos para fazer um pedido especial. Lá eles aprender sobre religiosidade, sincretismo e importância da família.
O ano de 2020 não está nada fácil. Durante a quarentena, entre cumprir as tarefas domésticas e maratonar todos os filmes e séries, Letícia se encontra perdida entre ficção e realidade. Mas escolher entre um dos dois não será tão fácil.
Homem feito de gavetas que tenta preencher o vazio de sua existência através de pecados capitais.
Documentário curta-metragem que acompanha mulheres nas manifestações por todo o Brasil em prol da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passou 580 dias preso, de 7 de abril de 2018 a 8 de novembro de 2019.
A memória perfura o corpo em movimento. E o tempo? O tempo é outro.
Dois amigos de longa data beirando os 100 dias de isolamento, estão pela primeira vez sem se ver regularmente. Com apenas as formas digitais de se encontrarem, gravam 5 vídeo-diários entre si em 5 dias e enviam a um outro amigo incumbido de torná-los um filme.
Padre Wellignton cria um sistema para o chefe do tráfico de drogas, através do Santonino, santo milagreiro da cidade de Antônio João. Até que dona Elisa, uma das senhoras do grupo de oração em que o padre coordena, furta o santo abençoado.
Ivo é um homem condenado. Ele e outros homens vivem proibidos de se relacionarem ou se comunicarem, o que os levou a desenvolverem uma linguagem não verbal. É através dela que ele será convidado para uma fuga furtiva, para experimentar sensações há muito esquecidas e fugir de uma ameaça que ele não sabe de onde vem.
Este projeto da multiartista Ana Mundim é um curta de dança gravado nas dunas da Praia de Cumbuco, no Ceará, e evoca a latência de uma dança telepática, bagunçando a ordem dos hábitos e ativando imaginários oníricos.
Uma janela se torna um local de encontro para um casal preso em seu solitário apartamento.

Silêncio e som é uma imersão nas paisagens mais intimas da Chapada dos Veadeiros, onde mais de 30 artistas criam através da poética da dança. A luminosidade e o som próprios do bioma cerrado evocam sensações para compor uma poesia visual. A relação se desenvolve a partir de escutas sensíveis, uma busca pela autenticidade do movimento. A percepção da impermanência e indissolubilidade na relação do ser humano integrado ao ecossistema em estado de presença.

CAROLINA é uma mulher que tomou partido de si mesma ao invés de permanecer na invisibilidade.
Uma bailarina de caixinha de música não aguenta mais dançar em círculos.
O filme conta em paralelo as histórias do projeto visual “A gente foi feliz aqui” e de outras famílias afetadas pelo maior crime ambiental em área urbana no mundo.

Minha primeira viagem ao Velho Mundo. Minha fantasia aventureira pós colonial. [Um discurso muda uma imagem?]

Em sonho, Sofia recebe um pedido de socorro de um dragão. Ela tenta ajudá-lo, mas algumas coisas estão fora de seu alcance.

Através de imagens de arquivo pessoal e reflexões sobre as ambivalências que às vezes se imprimem em relações cheias de amor, “à beira do planeta mainha soprou a gente” apresenta recortes de afeto entre duas sapatonas e suas mães.

Cacau é uma mulher negra casada com um homem branco. Dentro sua rotina, ela encara suas lembranças e, em um contexto onírico, as memórias lidam com momentos passados de opressão.
No chão de lama, mulheres compartilham os seus vínculos e vivências com a maré, a pesca, e a Ilha de Deus.
Jéssika é uma travesti. Anos depois de deixar o interior do Nordeste, retorna para sua cidade natal. Jéssika reencontra sua história e a si mesma nesta viagem.
CAROLINA é uma mulher que tomou partido de si mesma ao invés de permanecer na invisibilidade.

Dinheiro, medo e coisas de menino & menina contados por algumas crianças de um jeito fofo e esquisito.

Uma em cada três mulheres no Brasil já foi vítima de algum tipo de violência. Mas finalmente elas estão denunciando casos de abuso e construindo redes de empoderamento. Este filme mostra a história de três delas que decidiram compartilhar suas experiências para mudar a sociedade que as cerca.

LENINGRADO-NATAL DE IGUAL E DIFERENTE COM LENINGRADO-RUSSIA.
Em Goiânia, no bairro Real Conquista, uma mulher, marcada por um forte passado de violência, luta por melhores condições de vida.

Infelizmente, a Depressão ainda é vista com certo tabu e preconceito em nossa sociedade. O documentário “Clausura” tem como principal proposta: possibilitar a quebra de tais estigmas. Aproximando o público do tema, por meio da arte, onde artistas da cidade de São Paulo, descrevem sobre a convivência com a doença e como isso interfere em seus processos criativos.

Ciclo é um documentário autobiográfico em que a diretora (Isabella Furtado) fala sobre seu convívio conturbado com transtorno de ansiedade por meio de Ana (Thayná Vilas Bôas), uma estudante que também foi diagnosticada com o transtorno.
Em um mundo dividido entre palhaços e concursados públicos, Jujuba é o ator principal de um longa metragem, mas tem que escolher entre continuar sendo um palhaço ou arrumar um emprego “decente” .
Aos onze anos de idade, Ana foge em circunstâncias enigmáticas e, sem outra opção, se abriga na república onde sua irmã mais velha mora com outras três jovens mulheres. Entre pias de louça suja, pacotes de macarrão instantâneo, purpurina colorida, garrafas de cerveja e filmes suecos, Ana aprende algumas importantes lições. E ganha, no processo, uma nova família.
SIGO VIVA é um retrato da superação em ser mulher na sociedade atual. Após sofrer um abuso, Lívia busca na arte e no auto-cuidado um caminho revolucionário para seguir viva.
Eva tem as veias escuras. Após uma tensa visita ao médico, ela adentra uma espiral de acontecimentos estranhos, perseguida por sua própria paranoia até encontrar seu fim de modo bizarro.
Amiel Vieira descobre sua intersexualidade apenas aos 33 anos de idade, quando, ao encontrar uma carta do Hospital das Clínicas de São Paulo, desvenda o segredo sobre sua condição mantido por seus pais.
Passado, presente e futuro. A felicidade não está no tempo nem espaço, mas dentro de nós. Pura emoção, Libertador.
Antigas prostitutas relembram fatos que marcaram um dos prostíbulos mais tradicionais do Rio de Janeiro, o Hotel Paris, na última noite antes de fechar. São histórias de prazer, amor, glamour e preconceito que por décadas deram vida aos 36 cômodos do prédio de cinco andares, estilo neoclássico, localizado na Praça Tiradentes.

Luiz Roberto Galizia foi uma figura importante para a cena teatral nas décadas de 1970 e 1980. Foi, também, um tio que não conheci. Este documentário procura um resgate do vivido, a partir do registro feito em fotografias e filmes super 8 pelo Luiz e encontrado por mim 30 anos depois da sua morte. Ana Galizia

Jéssica tem que enfrentar o preconceito cotidiano. Encontra na arte uma forma de se expressar e superar suas inseguranças.

Documentário em que a protagonista, Nahla Valentina, mulher transexual e militante, fala sobre suas vivências, e eu, diretora, tento entender o porquê é importante pra ela ser tão sincera diante das câmeras.

Igor vai perder o posto de caçulinha em breve e Vovô fugiu de casa mais uma vez. Estes e outros “pequenos” grandes acontecimentos de um verão no interior.

O vigia de uma rua tem sua tranquilidade interrompida após a chegada de um novo morador.

Há alguns anos, Walter tem vivido perdido no seu próprio mundo. Sempre guiado por atitudes impulsivas e agressivas, mergulha numa sequência de erros e acertos dentro de um universo onde a escolha certa é relativa. Em meio as suas possibilidades, ele acredita ter uma idéia genial que pode mudar o rumo da sua vida.
Marina é uma jovem mulher que trabalha em Belo Horizonte realizando entregas com a sua bicicleta.
Através das vozes de diversos clientes, somos inseridos no cotidiano do Nonô, o Rei do Caldo de Mocotó, bar localizado entre a Avenida Amazonas e a Rua Tupis, em Belo Horizonte. Com 55 anos de história, o estabelecimento serve como um ponto de vista a partir do qual olhamos e observamos a capital mineira. Nos diversos encontros e casos que ali se dão, nos tornamos espectadores das vivências do centro da cidade.
Bazuka, catador de materiais recicláveis, sonha em voar. Para realizar seu sonho a única alternativa é construir suas próprias asas.

Marile busca um lugar de afeto e acredita que vai encontrá-lo ao lado de seus netos.

Um filme ensaio, que metamorfoseia imagens entre sono e vigília, sonho e realidade, fragmento e totalidade, signo e reflexo, velando e desvelando enlaces sutis entre as imagens, transmutando sentidos, metaforizando signos e símbolos. Uma poética das imagens, onde importa a intermitência do olhar, da luminosidade, dos pontos e linhas, da imagem, tremulante, veloz, pulsante, e por que não da vida e de suas dimensões, da arte e de suas possibilidades diegéticas e sensoriais.

Pressões assediadoras das ruas. E um grupo de mulheres procura pela invocação de um espírito selvagem urbano.

Conhecendo o transtorno de personalidade borderline (e entendendo a importância de falar sobre esse tema) e as suas características através de psiquiatra, paciente, psicólogo e pessoas que convivem indiretamente com a doença, dando apoio e motivação para quem lida com isso diariamente e mostrando a arte como terapia para transtornos mentais.

Muito se fala sobre dados de pessoas que morrem todos os anos, em todos os países do mundo. Pouco se diz sobre as pessoas que ficam. O que elas fazem com o tempo? As memórias? A saudade? Tudo isso compõe “A Presença da Ausência”.
Cantores e cineastas amadores se encontram nos karaokês do Rio de Janeiro. Esses encontros são filmados, imaginados e costurados pelas canções infinitas que os motivaram.
A pequena cidade de Ipuaçu, em Santa Catarina, é a capital nacional dos agroglifos. Visitas de outros planetas? Em Magnético os seres humanos dão suas versões da história
A pequena cidade de Ipuaçu, em Santa Catarina, é a capital nacional dos agroglifos. Visitas de outros planetas? Em Magnético os seres humanos dão suas versões da história
Sob ecos do passado, Neto e seus amigos improvisam rimas sobre o futuro.
Fragmentos de memória de uma mulher vítima de abuso sexual quando criança vêm a tona enquanto ela compartilha seu trauma, o processo de cura começa ao ter sua voz ouvida.