Catálogo
Um artista plástico de meia idade atravessa uma crise criativa que abala sua pulsão de vida. Fechado em seu ateliê, alimenta uma angústia iconoclasta que afeta sua relação com a imagem, com o tempo e com o espaço. Até que as memórias de um relacionamento antigo provocam revelações de um futuro inerente às decisões do agora.
A eminência da transformação toma a mente e a urgência da ação toma o corpo. Estrelando a dançarina Deva Macazaga, Emergentia é uma obra experimental que envolve dança e improvisação. Filmado em Paris, o filme procura debater a emergência popular e a necessidade de recriarmos a ideia de democracia
Do que mais você é feito senão daquilo que é impresso em sua alma? Pequenos trechos, sensações, instantes que são ignorados no tempo e espaço enquanto o indivíduo caminha entre pontos buscando um ponto final. Qual é o ponto final? É este, foi o último ou será o próximo?
Uma última visita a um pai distante. Todos os filhos, quase todos os netos. Um registro do encontro das gerações que não sabem bem o que foi a convivência paterna. Nem os filhos, nem os pais, nem os netos. Um domingo que se fez de despedida, embora ainda ninguém soubesse. “Eu não vou ao enterro de painho” é um curta-metragem documental que mostra o conflito de um filho pensando sobre remorsos, saudades e medos.
Documentário em que a protagonista, Nahla Valentina, mulher transexual e militante, fala sobre suas vivências, e eu, diretora, tento entender o porquê é importante pra ela ser tão sincera diante das câmeras.
Um filme ensaio, que metamorfoseia imagens entre sono e vigília, sonho e realidade, fragmento e totalidade, signo e reflexo, velando e desvelando enlaces sutis entre as imagens, transmutando sentidos, metaforizando signos e símbolos. Uma poética das imagens, onde importa a intermitência do olhar, da luminosidade, dos pontos e linhas, da imagem, tremulante, veloz, pulsante, e por que não da vida e de suas dimensões, da arte e de suas possibilidades diegéticas e sensoriais.
Luis trabalha como atendente em um centro de assistência à vida, atendendo telefonemas de pessoas com depressão, solidão e que pensam em suicídio. Por mais que ele passe todos os dias de sua vida ajudando os outros, ele mesmo vive sozinho em sua pequena e triste casa aos sons das brigas dos vizinhos, sirenes policiais e sons urbanos de uma cidade grande. Mas isso, claro, até ele conhecer Helena.