Catálogo
Aos onze anos de idade, Ana foge em circunstâncias enigmáticas e, sem outra opção, se abriga na república onde sua irmã mais velha mora com outras três jovens mulheres. Entre pias de louça suja, pacotes de macarrão instantâneo, purpurina colorida, garrafas de cerveja e filmes suecos, Ana aprende algumas importantes lições. E ganha, no processo, uma nova família.
Um homem retorna ao lugar onde viveu na zona rural de Caruaru, agreste de Pernambuco, e tem um reencontro com as lembranças de sua família.
Anderson topou fazer um curta metragem, mas não queria que fosse um drama...
Cidade de Salgueiro, sertão de Pernambuco, Brasil. Na arquibancada, o sol castiga os torcedores. No rádio, Boca de Fogo incendeia a transmissão. O futebol como você nunca viu.
CAROLINA é uma mulher que tomou partido de si mesma ao invés de permanecer na invisibilidade.
CAROLINA é uma mulher que tomou partido de si mesma ao invés de permanecer na invisibilidade.
Um artista plástico de meia idade atravessa uma crise criativa que abala sua pulsão de vida. Fechado em seu ateliê, alimenta uma angústia iconoclasta que afeta sua relação com a imagem, com o tempo e com o espaço. Até que as memórias de um relacionamento antigo provocam revelações de um futuro inerente às decisões do agora.
Arthur é um garoto de seis anos inteligente, criativo e explorador. Ele vive uma grande aventura ao se perder da mãe em um passeio no mercado central.
A eminência da transformação toma a mente e a urgência da ação toma o corpo. Estrelando a dançarina Deva Macazaga, Emergentia é uma obra experimental que envolve dança e improvisação. Filmado em Paris, o filme procura debater a emergência popular e a necessidade de recriarmos a ideia de democracia
Do que mais você é feito senão daquilo que é impresso em sua alma? Pequenos trechos, sensações, instantes que são ignorados no tempo e espaço enquanto o indivíduo caminha entre pontos buscando um ponto final. Qual é o ponto final? É este, foi o último ou será o próximo?
Uma última visita a um pai distante. Todos os filhos, quase todos os netos. Um registro do encontro das gerações que não sabem bem o que foi a convivência paterna. Nem os filhos, nem os pais, nem os netos. Um domingo que se fez de despedida, embora ainda ninguém soubesse. “Eu não vou ao enterro de painho” é um curta-metragem documental que mostra o conflito de um filho pensando sobre remorsos, saudades e medos.
“Famílias” traz à tona a importância de se discutir temas cada vez mais controversiais, mas também joga uma luz na importância de aceitar o outro na forma como esse vive a sua vida, através do respeito e da tolerância.
LENINGRADO-NATAL DE IGUAL E DIFERENTE COM LENINGRADO-RUSSIA.
Passado, presente e futuro. A felicidade não está no tempo nem espaço, mas dentro de nós. Pura emoção, Libertador.
Marina é muito mais que uma mulher, negra, moradora da periferia de São Luís, de 83 anos. Ela é força e fé. Do particular para o universal, o documentário parte da trajetória de Marina e alcança um Brasil que muitos querem esconder: racista, elitista e cruel com uma camada significativa da população. Nesta dor, Marina, infelizmente, não está só.
Uma travessia subcutânea entre 1984 e 2016. Um manifesto contra a calma.
Uns escutam raízes, outros sussurram, a Terra se abre em gretas, grita. Nanã reimagina o cotidiano no território em trânsito de Suape em Pernambuco, conectado as forças sutis e violentas que o atravessam. Articulando a denúncia de ações mundanas com o anúncio de um mundo por vir. O filme de imagens-sons re-encanta o mundo ao recriá-lo.
Documentário em que a protagonista, Nahla Valentina, mulher transexual e militante, fala sobre suas vivências, e eu, diretora, tento entender o porquê é importante pra ela ser tão sincera diante das câmeras.
Um filme ensaio, que metamorfoseia imagens entre sono e vigília, sonho e realidade, fragmento e totalidade, signo e reflexo, velando e desvelando enlaces sutis entre as imagens, transmutando sentidos, metaforizando signos e símbolos. Uma poética das imagens, onde importa a intermitência do olhar, da luminosidade, dos pontos e linhas, da imagem, tremulante, veloz, pulsante, e por que não da vida e de suas dimensões, da arte e de suas possibilidades diegéticas e sensoriais.
Luis trabalha como atendente em um centro de assistência à vida, atendendo telefonemas de pessoas com depressão, solidão e que pensam em suicídio. Por mais que ele passe todos os dias de sua vida ajudando os outros, ele mesmo vive sozinho em sua pequena e triste casa aos sons das brigas dos vizinhos, sirenes policiais e sons urbanos de uma cidade grande. Mas isso, claro, até ele conhecer Helena.